Rubis já renderam perto de 160 milhões de dólares ao Estado

Os rubis de Namanhumbir, um Posto Administrativo do distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado já renderam 159,7 milhões de dólares em royalties e impostos ao Estado moçambicano, desde o início das suas operações em 2012.

De acordo com os dados que a Carta teve a acesso, através da empresa Montepuez Ruby Mining (MRM), subsidiária da gigante britânica Gemfields (75% das acções) 66,1 milhões de dólares derivam do pagamento de royalties e 93,6 milhões de dólares resultam do pagamento de impostos.

A Carta, citando fontes da empresa avança ainda que os números, refira-se, não incluem os resultados do último leilão de pedras preciosas, realizado em Bangkok, na Tailândia, onde a empresa reportou um resultado histórico de 95,6 milhões de dólares. A MRM, lembre-se, já fez 16 leilões, que geraram 827,1 milhões de dólares.

Segundo a MRM, o valor (159,7 milhões de dólares) corresponde a 22% das receitas produzidas pela empresa desde que começou as suas operações, pelo que “tem sido reconhecida como o contribuinte número um na província de Cabo Delgado em cada ano entre 2014 e 2019”. A empresa sublinha ainda que as suas contribuições representam 94% de todos os influxos monetários colectivos de esmeraldas, rubis e safiras de Moçambique, de Janeiro de 2011 a Dezembro de 2021.

“A Gemfields não tem conhecimento de nenhum projecto de pedras preciosas coloridas na história da humanidade que tenha fornecido mais valor em termos absolutos, ou como uma grande proporção do verdadeiro valor dos recursos (quer sob a forma de receitas ou impostos) à nação anfitriã, como a MRM tem feito”, defende.

Refira-se que as áreas exploradas e avaliadas da mina a céu aberto da MRM têm uma vida útil de 13 anos, até 2034, uma avaliação feita periodicamente, com base na informação geológica.

Fonte: Carta

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