A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) tem um dívida acumulada de cerca de sete mil milhões de meticais que a coloca num situação iminente de falência.

Actualmente, a companhia aérea de bandeira nacional opera com uma frota de aeronaves alugadas. As operações da empresa não estão a gerar dividendos, pelo que, vai, até meados deste ano, alugar mais uma aeronave Q400.

Segundo a Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Ana Coanai, citada pelo portal “O pais”, não está nos planos ter aeronaves próprias, “por agora”.

Além dos gastos com o pagamento pelo “usufruto” da frota, a LAM deverá gastar, anualmente, 140 milhões na dívida com terceiros, sendo que o pagamento é feito na base de uma reestruturação da mesma.

Coanai falava ontem durante uma visita ao IGEPE efectuada pelos deputados da Comissão de Plano e Orçamento da Assembleia da República, para se inteirarem da gestão das empresas participadas pelo Estado.

A PCA explicou que o Instituto está num processo de restruturação das empresas participadas pelo Estado, e o processo tem sido lento porque o IGEPE “é um accionista pobre”.