Dívidas Ocultas: justiça moçambicana identificou um imóvel de Ndambi Guebuza

O Ministério Público submeteu um requerimento ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo solicitando o arresto de bens e património de alguns dos arguidos no processo das Dívidas Ocultas. Um dos patrimónios já identificados pertence a António Carlos do Rosário, antigo Director de Inteligência Económica do Serviço de Segurança e Informação do Estado. Saiba mais

Esta terça-feira, avança a imprensa moçambicana, que a justiça identificou um imóvel pertencente ao réu no processo, Armando Ndambi Guebuza, filho do ex-Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, tratado por “Cinderela” entre os colegas de prisão no mesmo caso. Trata-se de uma casa no Condomínio Xiluva, na Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo.

De todo o trabalho feito, parece que os investigadores do Ministério Público apenas localizaram esse único imóvel de Ndambi Guebuza e uma quota de cinco mil meticais, correspondentes a 5% da sua participação nas empresas Focus 21 – Gestão e Desenvolvimento Lda. e Focus 21 Constrói Lda., uma holding da família Guebuza.

Porque tão pouco? O facto pode ter que ver com a modalidade utilizada pelo arguido para a receber os 33 milhões de dólares, que lhe foram pagos pelo Grupo Privinvest.

De acordo com a acusação, Ndambi Guebuza recebeu o dinheiro através de uma empresa por si identificada na vizinha África do Sul e por via de uma conta bancária aberta em seu nome em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A acusação refere ainda que o aqrguido gastou o dinheiro de subornos na compra de 15 viaturas luxuosas e residências em zonas nobres da África do Sul. Também gastou parte do dinheiro em viagens faustosas, algumas a bordo de avionetas fretadas.

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