O candidato presidencial que lidera a maior contestação aos resultados eleitorais em Moçambique desde as primeiras eleições no País, Venâncio Mondlane, avançou hoje que vai anunciar, na próxima sexta-feira, as medidas para os primeiros 100 dias da sua governação como presidente eleito pelo povo.
“Na sexta-feira, às 15h, irei indicar as medidas para os primeiros 100 dias de governação do actual mandato como presidente eleito pelo povo. Nesse dia, irei indicar quais são as medidas governativas para os primeiros 100 dias do mandato”, disse Venâncio Mondlane, através da sua página social do Facebook.
Segundo Mondlane, as tais medidas serão extensivas para todos os sectores de actividades e para o novo Governo da Frelimo. “Essas medidas, tanto o sector público vai querer cumprir, assim como sector privado, incluindo o presidente empurrado pelo Conselho Constitucional. Também vamos indicar como é que o povo vai se posicionar perante essas medidas que vou dar a conhecer na sexta-feira”, frisou.
Daniel Chapo “cabulou” o programa de governação de Venâncio
Reagindo à tomada de posse de Daniel Chapo como Presidente da República, Mondlane afirmou que: “tivemos hoje uma tomada de posse de um candidato não eleito, mas sim, nomeado pelo Conselho Constitucional”. “Hoje ganhei um novo aluno. E realmente, 95% das medidas anunciadas hoje pelo candidato para o seu programa de governação, foram exactamente as mesmas que anunciei durante a campanha eleitoral. Portanto, ele continua sendo um bom aluno, visto que até durante a campanha já vinha me imitando”, acrescentou.
Mais adiante, Venâncio Mondlane criticou o discurso de Daniel Chapo por não ter avançado sobre como pretende acabar com a corrupção no País. “Estamos a ver que vamos ter mandato, deste governante, em que a maior arte que será exibida deste Governo, será de cabular. Todas as medidas que eu indiquei, que são fundamentais para o País, ele as imitou, cabulou. Mas havia várias medidas que indiquei para combater a corrupção, essas ele não falou de nenhuma delas, então, temos um Governo de cabuladores”, concluiu.
(Foto DR)
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