As autoridades de saúde, que correm para travar o recente surto da varíola do macaco (monkeypox/mpox) e sua rápida disseminação na República Democrática do Congo, estão cada vez mais preocupadas com possibilidade de a doença se estar a espalhar por meio de pessoas que ainda não apresentam sintomas.
A rápida disseminação da doença está a levantar suspeitas do risco para a ocorrência de futuras pandemias.
A nova variante mutada da varíola do macaco ainda não foi determinada, mas já é responsável por cerca de 18 mil casos e mais de 500 mortes, este ano.
Dada a dificuldade de acesso aos serviços de saúde no Congo, o número real de casos é provavelmente muito maior do que a contagem oficial.
Destes casos fatais, mais de 60% ocorreram entre crianças menores de cinco anos. Ao contrário do clade IIb, uma cepa mais branda que surgiu em 2022 e se espalhou principalmente por homens que fazem sexo com homens, a variante atual está se espalhando por todos os tipos de atividade sexual e outros contatos físicos próximos.
A mpox tende a se apresentar inicialmente por meio de febre, dores musculares, fadiga, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos e outros sintomas semelhantes aos da gripe. Poucos dias após o início da febre, alguns pacientes desenvolvem uma erupção cutânea que pode produzir lesões ou pústulas contendo fluidos. (Fonte: Bloomberg)
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