Vandalização de materiais e confrontos dominaram primeiro dia de campanha eleitoral

Vandalização de materiais e confrontos dominaram primeiro dia de campanha eleitoral

A campanha eleitoral para as eleições gerais de 09 de Outubro próximo, que arrancou, ontem, sábado (24), em todo o país, com quatro candidatos à Presidência da República e 37 forças políticas concorrentes nas legislativas e provinciais, registou em alguns pontos, casos de vandalização de materiais e confrontos.

Segundo uma publicação do Centro de Integridade Pública (CIP), que acompanha o processo, só no primeiro dia da campanha foram contabilizados mais de 20 casos de vandalização de materiais de campanha eleitoral. A Frelimo, tal como refere o CIP, é o partido que teve mais materiais vandalizados, seguindo-se a Renamo e depois o MDM.

“Foram reportados igualmente casos de colocação de materiais de campanhas em lugares impróprios, como nos sinais de trânsito, residências de cidadãos e instituições públicas”, assinala o CIP, acrescentando que a maior vandalização de panfletos da Frelimo foi na Matola-Rio.

Mais adiante, o CIP refere que no distrito de Magude, província de Maputo, os membros da Frelimo vandalizaram materiais e provocaram elementos da Renamo, caracterizando-o de “intolerância política”. “As duas partes quase que chegavam a confrontos físicos. Um membro da Frelimo ameaçou como catana elementos da Renamo”, enfatiza.

Prosseguindo, também em Nacala-à-Velha, houve pancadarias pela madrugada deste sábado, envolvendo membros e simpatizantes da Frelimo e do MDM, tendo resultado em ferimentos. “Tudo começou quando os membros e simpatizantes do partido Frelimo, liderados pelo secretário distrital da OJM, dirigiram-se ao campo 25 de Setembro e ordenaram que os membros do MDM, que já se encontravam no local, se retirassem, alegando que só o partido Frelimo é que podia colar os panfletos naquele espaço”, explicou CIP, citando seus correspondentes.

Recorde-se que mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333 839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

 

(Foto DR)

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