A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) foi distinguida como uma das 30 melhores instituições de ensino superior de África, ao ocupar a 23.ª posição na segunda edição do Subsaaraiana Africa Universit Ranking da Times Higher Education.
Segundo o jornal Notícias, a competição, cujos resultados foram tornados públicos há dias, contou com a participação de 129 universidades da região, onde a maior e mais antiga universidade moçambicana conseguiu melhorar sua classificação, galgando quatro posições, em comparação à alcançada no ano passado.
A qualidade da UEM foi evidente nos pilares de liderança ética e impacto em África, onde obteve a pontuação de 86.5 e 81.8, respectivamente.
Os pilares recursos e finanças e envolvimento de estudantes registaram um desempenho acima da média de 50 pontos, respectivamente. Por último, o pilar de acesso é que obteve a mais baixa pontuação.
Na classificação geral, a UEM obteve 63,9 pontos contra os 81,6 pontos da Universidade de Johannesburg, primeira colocada como a primeira do ranking das Universidades da África Subsaaraiana, nesta edição.
O seu desempenho nos pilares registou a pontuação, satisfatórias no que diz respeito aos recursos e financiamento, acesso e justiça, envolvimento de estudantes, liderança ética e impacto em África.
As universidades sul-africanas ocupam quatro dos dez primeiros lugares, sendo três instituições nas três primeiras e uma na décima posição.
A UGHE – University of Global Health Equity do Ruanda ocupa a quarta posição e tem a pontuação mais alta da região no pilar de envolvimento estudantil, com 97.4 pontos.
A Universidade do Gana ocupa o quinto lugar, com forte desempenho nos pilares de liderança ética e envolvimento estudantil.
No “ranking” das universidades da África Subsaaraiana, edição 2024, Moçambique conta com duas instituições, a UEM e a Universidade Católica de Moçambique (UCM).
Portanto, a UEM e a UCM são as únicas instituições moçambicanas participantes e classificadas no Ranking das Universidades da África Subsaaraiana.
Nesta edição, a comunidade dos PALOP, para além de Moçambique, regista a participação de instituições de Angola e Cabo Verde, ocupando as posições 101+ na classificação geral do “ranking”.
A classificação das universidades participantes resulta do somatório da pontuação recebida em diferentes indicadores agrupados em três áreas vitais: o ensino, a investigação e o impacto social.
A metodologia de avaliação conta com 20 métricas, agrupadas em cinco pilares: recursos e finanças, acesso e justiça, envolvimento dos estudantes, liderança ética e impacto em África.
(Foto DR)
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