A União Africana (UA) manifesta a sua profunda preocupação com a actual violência em curso, particularmente após a proclamação dos resultados finais das eleições pelo Conselho Constitucional, que já resultou na morte de 252 pessoas.
Através de um comunicado, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Mahamat afirmou que continua a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos em Moçambique após as eleições gerais realizadas de 09 de Outubro, expressando “sinceras condolências aos enlutados” e para depois apelar à calma.
“O Presidente insta ainda o Governo e todos os actores políticos e sociais nacionais a procurarem uma solução pacífica para resolver a actual crise, de modo a evitar mais perdas de vidas e destruição de bens”, refere o comunicado.
A UA reafirma, igualmente, o compromisso para colaborar com o Governo moçambicano e actores nacionais, bem como com a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) no sentido de pôr termo à violência e garantia da salvaguarda da democracia constitucional na República de Moçambique.
Desde Outubro que Moçambique vive um ambiente de tensão, na sequência das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial suportado pelo PODEMOS, um partido extraparlamentar.
Após a validação na segunda-feira, pelo Conselho Constitucional (CC) dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro passado, que dão vitória à Frelimo, partido no poder, e o seu candidato presidencial, Daniel Chapo, os apoiantes de Venâncio Mondlane intensificaram a violência nas suas manifestações.
(Foto DR)
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