Dois dos três arguidos no caso de desvio de mais 27 milhões de meticais no PMA (Programa Mundial de Alimentação) em Sofala foram condenados a sete meses e dois anos de prisão.

Trata-se do financeiro e sua auxiliar, acusados de peculato e falsificação de documentos, que levaram ao rombo financeiro, em 2021. A terceira arguida, por sinal a ex-esposa de um dos co-réus, foi absolvida.

Segundo uma publicação da Rádio Moçambique, com o valor desviado, os arguidos adquiriram vários bens pessoais como viaturas e imóveis de luxo, bem como criaram empresas, que serão arrestados pela justiça.

Na sentença lida esta terça-feira (16) pelo Tribunal Judicial Provincial de Sofala, o juiz da causa, Nelson Gololombe, referiu que a condenação dos arguidos foi convertida em multa traduzida numa taxa diária de 700 meticais.

O tribunal justificou a decisão com atitude colaborativa dos arguidos, que confessaram os crimes durante o julgamento.

Na ocasião, um dos condenados disse estar satisfeito com a sentença, mas arrependido.

O caso desvio de mais 27 milhões de meticais no PMA foi desvendado pelo Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Sofala na sequência de denúncias.

(Foto DR)