A Tanzânia, País da região Austral da África carrega um “sonho” de se tornar num centro regional na cadeia de valor de abastecimento dos estados-membros.

É que em 2017 lançou um projecto de desenvolvimento ferroviário e, de forma gradual está se concretizando.

Prova disso, é que recentemente, por meio de um novo acordo assinado ao terminar do ano, acaba de confiar à empresa turca Yapi Merkezi a construção do eixo ferroviário para ligar Makutupora, localizada na capital Dodoma, a Tabora, cidade do noroeste do País.

Segundo informação publicada pelo Mercados Africanos, a infraestrutura está avaliada em 1,9 mil milhões, e constitui um segmento de uma linha de 1.219 quilómetros da rede SGR em desenvolvimento.

De realçar que o projecto SGR faz parte da implementação do plano de modernização e extensão da rede ferroviária nacional, a ser aumentada para cerca de 2.560 quilómetros.

Esta rede, que ligará todo o território da Tanzânia, terá articulações com os países vizinhos, incluindo Moçambique.

A ideia é fazer de Dar es Salaam a extensão natural do Oceano Índico para esses estados sem litoral.

É preciso dizer-se que a Tanzânia não é a única a alimentar a ambição de se tornar o centro do comércio com esses países sem se abrir para o mar.

Desde a entrada da nova presidência que Tanzânia tem sido alvo de uma séria de investimentos. Dentre vários objectivos em causa, está a reativação de projectos bilionários.

A título de exemplo, a construção do megaporto e da zona económica especial de Bagamoyo, com um valor de 10 mil milhões de dólares e o projecto de gás natural liquefeito de 30 mil milhões de dólares localizados em Lindi, e que tinha sido colocado de lado sob a administração do ex-presidente, já falecido.