Situação alimentar em Moçambique melhorou entre Maio e Agosto

Situação alimentar em Moçambique melhorou entre Maio e Agosto

Moçambique reduziu entre Maio e Agosto deste ano, de 9,8 para 7,2 milhões, o número de pessoas que vivem em alto risco de fome, segundo dados divulgados pelo Programa Mundial da Alimentação (PMA), uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Significa que 2,6 milhões de moçambicanos deixaram de ser ameaçados pela insegurança alimentar, uma tendência que resulta das boas colheitas conseguidas na presente campanha agrícola 2021-2022.

A nível global, o mapa da segurança alimentar da ONU, citado pelo jornal Domingo, indica que 860 milhões de pessoas em 91 dos 195 países existentes no mundo não têm alimento suficiente, sendo que 351 milhões são casos recentes em 36 países e 509 milhões em 55 estados são antigos na lista. De acordo com o mesmo documento, em 2020 houve registo de 768 milhões de pessoas no mundo em situação de fome crónica caracterizada por altos índices de subnutrição.

No ranking dos países com maiores índices está no topo a Somália, seguida da República Centro Africana, Haiti, Iémen, Madagáscar, Coreia do Norte, República Democrática do Congo e Libéria. No ano passado, o estudo identificou 193 milhões de pessoas em 53 países que sofrem de fome aguda, o que significa que essas pessoas passam longo período sem refeições e passaram por crises esporádicas de alimentos.

Este grupo é liderado pela República Democrática do Congo, Afeganistão, Etiópia, Iémen, Nigéria, Síria, Sudão, Sudão do Sul, Paquistão e Haiti. Todavia, no ranking dos 12 países com alta prevalência de insuficiência de alimentos em termos de gravidade está em primeiro lugar o Afeganistão com 98% de população afectada, Somália, com 89, Níger, 75, Sudão do Sul, 59, Mali, 57, Guiné, 57, Mauritânia, 57, Burkina Faso, 55, Iémen, 55, Serra Leoa, 54, Haiti, 50, e Síria, com 50%.

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.