As empresas Shell, a Total e a Chevron estão interessadas em comprar as acções que a Galp está a disponibilizar da sua participação de 80% no projecto petrolífero de Mopane, ao largo da costa da Namíbia, avança o jornal Financial Times (FT).
De acordo com o jornal, a quantidade de petróleo descoberto na Namíbia “é um bom problema para a Galp, que agora vale 15 mil milhões de dólares” , de modo que a empresa portuguesa poderá precisar de se reformular.
“Levar ao mercado custará milhares de milhões de dólares. A empresa poderá vender a sua participação a uma empresa petrolífera internacional e os candidatos incluem a Shell, a Total e a Chevron, que estão também a realizar perfurações, ou planeiam fazê-lo, na Bacia de Orange. O sucesso da Galp atrairá o interesse de petrolíferas de maior dimensão que, independentemente dos compromissos climáticos, continuarão a apostar no petróleo”, refere o jornal.
O FT antecipa ganhos para a Namíbia como as descobertas da Galp, apesar de o país já ter realizado perfuração nas suas águas há mais de uma década. Por outro lado, alerta que nem tudo (10 milhões de barris) será de petróleo com alto valor comercial, “outras quantidades de gás de baixo valor”.
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