Um grupo de 34 agentes de segurança privada manifestaram, ontem, defronte da delegação provincial do Instituto Nacional de Acção Social (INAS), em Xai-Xai, para exigirem o pagamento de dois anos de salários em atraso, tendo colocado em reféns os funcionários e o respectivo delegado da instituição.

Segundo uma publicação do jornal “O País”, os agentes de segurança privada de duas empresas contratadas pela Delegação Provincial do (INAS) paralisaram por completo as actividades da instituição, em Xai-Xai, para reivindicarem o pagamento de dois anos de salários em atraso.

Os agentes exigem pagamento dos 24 meses em atraso no prazo de 48 horas.

“Desde 2022 que a Delegação Provincial do Instituto Nacional de Acção Social não efectua o pagamento dos salários. Desde estamos a enfrentar cortes de energia e água nas nossas casas. Estamos totalmente agastados com a situação, inúmeras tentativas de conversa, mas não vemos resultado nenhum. Hoje exigimos que nos pague o nosso dinheiro, apenas isso’’, disse um dos representantes dos agentes de segurança em greve.

A situação prevaleceu até por volta das 15 horas.

“Para hoje, decidimos trancar as portas e manter todos no interior da instituição, até que tenhamos luz verde”, daqui só saímos com dinheiro nas mãos, caso contrário, ninguém entra, nem sai, Está tudo fechado”, explicou outro grevista.

Por sua vez, o Delegado do INAS em Gaza, Enoque Mate, reconheceu as reivindicações dos agentes de segurança e afirmou “estar de mãos atadas por falta de dinheiro”. Mate avançou ainda que os processos de pagamento, até estão preparados, mas aguardam “luz verde” do Governo central.

(Foto DR)