O Governo de Ruanda, através da sua embaixada em Maputo, vai repatriar o primeiro grupo de cidadãos ruandeses para as suas zonas de origem volvidos 28 anos após o genocídio entre 7 de Abril e 15 de Julho de 1994.
Trata-se de um total de 19 cidadãos ruandeses refugiados em Moçambique que aceitou regressar a Ruanda voluntariamente.
A Embaixada do Ruanda em Maputo assume as despesas de regresso dos ruandeses ao abrigo de um programa de reintegração dos refugiados.
O regresso é voluntário e as autoridades esperam receber mais pessoas interessadas em retomar às origens, afiançou Ilda Matlombe, representante da Embaixada do Ruanda em Moçambique.
Dados fornecidos pela representação diplomática de Kigali em Maputo apontam para cerca de seis mil refugiados ruandeses em Moçambique.
O repatriamento ocorre numa altura em que Moçambique conta com o apoio ruandês no combate ao terrorismo em Cabo Delgado. Mas também há relatos de perseguição a cidadãos ruandeses no país.