Numa recente visita à Rede Viária de Moçambique (REVIMO, SA), o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, ficou visivelmente satisfeito com as realizações notáveis alcançados de 2020 a 2022, especialmente nas obras de emergência e de reparação nos troços concessionados a esta sociedade ao longo do país, apresentadas pelo seu PCA, Constantino Gode.
Os resultados incluem a conclusão das obras da R453 (Macie-Praia de Bilene), N101 (Macie-Chókwè) e R448 (Chókwè-Macaretane), ponte Haluma, construção de aquedutos, pavimentação de 11 km na N6, realocação de condutas adutoras e reparação da ponte sobre o rio Metuchira, para além das inovações registadas nas portagens de Dondo e Nhamatanda, instalando sistemas de painéis solares para maior confiabilidade energética.
Durante a apresentação ao ministro Carlos Mesquita, foi dito que fora os desafios de degradação de algumas vias concessionadas, erosão costeira e ocupações indevidas de zonas de reserva das estradas, a REVIMO, SA, está a reacender a iluminação pública na Circular, demonstrando resiliência e necessidade de adopção de energias renováveis.
Na ocasião, o ministro Mesquita recomendou à REVIMO a encontrar plataformas mais eficientes, para a sensibilização dos utentes da Estrada Circular no que respeita à condução prudente, pois tem-se verificado com maior frequência a destruição, por acidentes de viação, de infraestruturas de iluminação pública, acrescentando ainda que “é preciso olhar para o futuro, não podem apenas estar a fazer reabilitações frequentes dos mesmos troços, devem encontrar formas sustentáveis e resilientes de resposta à qualidade e à durabilidade das mesmas”, disse.
O governante referiu-se ainda ao negócio na área de estradas, mostrando que há espaço para investir, sendo o sector privado nacional convidado a participar em parceria com o Governo, por isso, “queremos fortalecer e ter mais empresas nacionais inclusas no processo de desenvolvimento de infra-estruturas nacionais”.
O PCA da REVIMO disse, por sua vez, que esta instituição “está com um olhar para o futuro”, pois a concessionária tem sido desafiada a integrar no seu portfólio a N2, com propostas de alternativas para descongestionar a estrada nacional 4 (N4), e também, vem mirando troços estratégicos como “N1: Marracuene-Xai-Xai; N7: Vanduzi-Changara; N1: Nampula-Namialo e N12: Namialo-Nacala”.
Refira-se que, actualmente, a Rede Viária de Moçambique, SA, é responsável por vias cruciais, como a Ponte Maputo-Katembe e as Estradas Circular de Maputo, N6, R453 (Macie-Praia de Bilene), N101 (Macie-Chókwè) e R448 (Chókwè-Macaretane), estando agora pronta para alcançar voos mais altos no panorama viário nacional.
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