Nova providência cautelar quarta-feira (10) submetida ao tribunal judicial da cidade de Maputo, desta vez inspirada na alegada violação do acordo bilateral envolvendo o requerente, Venâncio Mondlane, e a cúpula da Renamo.
No início da semana, a comissão política da Renamo esteve reunida, na cidade de Maputo, tendo agendado para domingo (14) a realização do conselho nacional, segundo Mondlane, composta por 120 membros.
Contudo, é a preparação do evento de domingo que inspirou o regresso de Venâncio Mondlane ao tribunal, à ilharga novo pedido de providência cautelar. Desde logo o incumprimento dos prazos estatutários para a convocação da reunião, que é de 15 dias.
“Ora, a mesma foi marcada na última segunda-feira para o domingo imediatamente seguinte. Logo, abaixo da quinzena recomendada”, refere o jornal “Expresso da Tarde” .
Entretanto, Venâncio Mondlane afirma que para este encontro, “a Renamo tem estado a elaborar convites selectivos, tendo sido necessário intervir para que a fasquia dos membros convidados ascendesse a 1/4, contra os iniciais de 2/3”. “A Renamo inventou perfil para o conselho, errado”, salienta.
O político denuncia ainda que o partido de ter recrutado camponeses, para figura de antigos guerrilheiros e nas sedes provinciais, elevaram a voz de contestação contra potenciais candidatos à liderança do partido, e promovendo exactamente o oposto relativamente a Ossufo Momade.
Venâncio afirma, igualmente, não ter sido convidado para o conselho nacional marcado para domingo, que na sequência o tribunal pode embarcar.
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