A reabilitação dos distritos afectados pelo terrorismo na província de Cabo Delgado poderá custar aos cofres do Estado pouco mais de 638 milhões de meticais, segundo uma avaliação do Ministério da Administração Estatal e Função Pública.
O trabalho contemplará sete distritos, cujas infra-estruturas foram destruídas pelos terroristas que actuam na província desde finais de 2017. Trata-se de Mocímboa da Praia, Palma, Quissanga, Muidumbe, Macomia, Meluco e Ibo.
Mocímboa da Praia é o distrito que consumirá a maior parte do valor deste fundo, com a reabilitação do edifício do governo distrital, reconstrução de quatro serviços distritais e dos edifícios do Conselho Municipal e Assembleia Municipal, para além da construção de três secretarias para os postos administrativos de Diaca, Mbau e posto-sede, e três secretarias administrativas de localidade de Nnango.
Enquanto isso, Macomia necessita de pouco mais de 141 milhões de meticais para a reabilitação do edifício do governo do distrito, dois edifícios dos serviços distritais, construção de sala de sessões do governo distrital, quatro secretarias administrativas do posto administrativo de Macomia-sede, Chai, Mucojo e Quiterajo e oito secretarias administrativas da localidade de Macomia-sede, Nguida, Nkoe, Chai-sede, Nacate, Mucojo-sede, Pangane e Quiterajo-sede.
Em terceiro lugar está o distrito de Muidumbe, com um orçamento estimado em mais de 120 milhões de meticais para a reabilitação parcial do edifício integrado do governo do distrito para o funcionamento do gabinete do administrador e cinco direcções, construção da secretaria do posto administrativo de Chitunda, sete secretarias das localidades de Namaluco, Cagembe, Tororo, Quissanga-sede, Mahate-sede, Bilibiza-sede e Intapuate.
Outros distritos como Palma, a proposta prevê o orçamento de 93.711.324 meticais, Quissanga (99.636.324meticais), Meluco (11.000.000 meticais) e Ibo (11.500.000 meticais).
Todos os distritos necessitarão de adquirir equipamento para apetrechamento e ainda de meios circulantes. Para a concretização deste plano, o Governo poderá contar com o apoio de parceiros e agentes económicos locais.
Estes números foram apresentados e discutidos no Conselho Coordenador do Ministério da Administração Estatal e Função Pública realizado recentemente na cidade de Maputo. (Notícias)
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