A coordenadora do projecto de reabilitação do Regadio do Baixo Limpopo, Amélia Ruco afirma que o grau de execução já atingiu 92%, com o seu término projectado para Dezembro do ano em curso, ou seja oito anos após o arranque das obras.

Trata-se de uma iniciativa financiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) que, para o efeito, desembolsou 44 milhões de dólares.

O projecto, que arrancou em 2014, foi executado ao longo do Regadio do Baixo Limpopo e cobre os distritos de Chonguene e Xai-Xai na província meridional de Gaza.

“No âmbito do projecto já estão construídas várias infra- -estruturas e está numa fase de cerca de 92 por cento da sua execução. Já está no fim. Em princípio este projecto era para Junho deste ano, mas devido a vários constrangimentos estamos em um processo de pedido de extensão por mais seis meses sem custos adicionais”, disse Amélia Ruco à AIM.

O projecto consiste na construção de infra-estruturas para o aumento da produção e produtividade, tendo sido já concluídas as valas de drenagem, infra-estruturas de rega, blocos de irrigação, entre outros componentes essenciais para a maximização do Baixo Limpopo, beneficiando mais de oito mil produtores, na sua maioria mulheres.

O investimento feito no regadio está em linha com o Plano Estratégico de Desenvolvimento Agrário do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, que projecta a reabilitação de 3 050 hectares do perímetro irrigado do Baixo Limpopo, prevendo-se que beneficie famílias camponesas e agricultores emergentes. Refira-se que, o BAD é um dos maiores parceiros financeiros de Moçambique, financiando diversos programas, incluindo estradas, pontes, energia, água e saneamento, saúde e educação.