“Próximo Presidente da República deve ser capaz de unir e dignificar o País” – Alberto Vaquina

“Próximo Presidente da República deve ser capaz de unir e dignificar o País” – Alberto Vaquina

O antigo primeiro-ministro de Moçambique, Alberto Vaquina, defendeu ontem, quarta-feira (10), que o perfil ideal para o próximo Presidente da República (PR) deveria ser uma figura com capacidade para proteger, dignificar e unir a nação moçambicana.

“O perfil do Presidente que eu gostaria dirigisse os destinos de Moçambique, são todos aqueles que olham para a Frelimo como algo que é preciso, que é seu no sentido de proteger, dignificar, acarinhar, que olham para Moçambique como a terra onde todos temos que realizar os nossos sonhos”, defendeu Vaquina, numa entrevista ao programa CIPCAST do Centro de Integridade Pública (CIP).

Para este membro da Frelimo, o próximo Presidente do País tem de olhar para as crianças como o futuro e para as mulheres como quem “germina a nossa semente”. Ainda assim, Vaquina diz estar pronto para apoiar quem for a concorrer dentro do seu partido e, acima de tudo, pronto para tomar as pastas da presidência caso seja eleito pelo seu partido.

“Para liderar este projecto, cujo destino genuíno é melhorar as condições de vida das populações, quem se apresentar com vontade de ser presidente ou de se candidatar, eu heide apoiar sem qualquer tipo de reservas. Mas, também não tenho dificuldade de dizer que se isso recair sobre mim, eu aceitarei, porque a Frelimo é também minha e eu estimo este povo”, disse o político.

“Se há pessoas que gostariam que o Vaquina fosse (o Presidente), qual é o problema”, questionou em tom de aceitação ao desafio.

Disse que aceitaria o cargo por acreditar na possibilidade de lutar pelo bem-estar dos moçambicanos.

“É possível tornar a Frelimo mais nossa, agregadora e capaz de perseguir aquilo que é o nosso objectivo comum que é lutar pelo bem-estar dos moçambicanos”, afirmou.

“A nação moçambicana merece ser mais nação e não unidades pequenas, totalmente divididas, de pessoas viradas umas contra as outras, numa autêntica situação do salve-se quem puder, se supostamente eu fosse o escolhido, eu trabalharia com todas as minhas forças para evitar essas políticas de salve-se quem puder”, apontou.

Refira-se que na sessão de encerramento da III Sessão Ordinária do Comité Central (CC) da Frelimo, que teve lugar no último sábado o Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, anunciou que os participantes deliberaram que a Comissão Política deverá se realizar dentro de poucos dias para receber e encaminhar ao Comité Central os nomes dos candidatos à Presidência da República pela Frelimo, no quadro do processo da sucessão no seio do partido.

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