A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) adverte que os impactos das manifestações violentas podem resultar na perda de um terço da economia do país até ao final do presente ano.
Segundo o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, citado pela AIM, agregando os valores dos prejuízos e perdas em todas fases, às manifestações violentas custaram a economia cerca de 32,2 mil milhões de meticais, que representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB), arrastando mais de 17 mil postos de emprego.
“Caso esta situação não mude até ao final do ano, podemos perder cerca de um terço da nossa economia! É muito e assustador, mas é para lá que caminhos, caso não se tomem medidas para a retoma da economia”, advertiu Vuma.
Vuma disse que diante deste cenário, os empresários defendem que a condição básica para a retoma empresarial é a reposição da paz e segurança, actualmente é normal alguém chegar nas lojas para ditar preços.
Advertiu que os referidos preços são irrealistas, citando como exemplo as empresas na Machava, em Moamba e Boane, que são vítimas de ameaças constantes e extorsão.
Frisou que não existem condições para a retoma das actividades, tendo em conta que os empresários necessitam de garantias de segurança para os seus estabelecimentos comerciais.
Sublinhou que a lei é clara em Moçambique, é crime vandalizar os bens públicos e privados. O empresariado moçambicano entende haver uma aparente ausência de algumas instituições do Estado que não estão exercer o seu papel na defesa e segurança de bens e vida de terceiros.
“Chegou a hora de agir, quem é o responsável de tudo isto? Porquê o Estado aparece apático à situação? Como está o diálogo político para resolver? E o que tem estado a produzir? questionou Vuma. (AIM)
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