O projecto Triland trabalha no sentido potenciar o turismo e tornar a região uma das mais atractivas de África para os segmentos de sol e praia, turismo baseado na natureza e cultura.

O projecto Triland é uma iniciativa conjunta de Moçambique, Eswatini e da província sul-africana de Mpumalanga, lançada em 2009 para promover um corredor turístico integrado, proporcionando uma oferta diversificada aos visitantes.

Fredson Bacar, secretário de Estado do Turismo, disse ontem em Maputo, durante  um “workshop” que reuniu actores público e privados dos três países, que a colaboração mais estreita permitirá maximizar os benefícios desta iniciativa.

“Acreditamos no poder transformador da colaboração regional e estamos convictos que se continuarmos unidos tal como estamos hoje, juntos vamos transformar esta região na mais preferencial de África, para o seguimento de Sol e Praia, Turismo Baseado na Natureza e Cultura”, disse, citado pelo “Notícias”.

Falou da necessidade de elaborar um plano estratégico a curto, médio e longo prazos que contemple a simplificação das formalidades fronteiriças, comercialização integrada da oferta turística, geração de benefícios para as comunidades locais e protecção do património natural e cultural partilhado.

Para o Reino de Eswatini, Moçambique é um destino de grande interesse para a sua população. Nesse sentido, Vusi Dlamini, representante da Autoridade de Turismo do país, defendeu a identificação e preservação de locais que registam memórias comuns, a fim de atrair mais visitantes.

Por seu torno, Ntwanano Mtungwa, director executivo de Turismo de Mpumalanga, destacou as grandes oportunidades que estão a ser criadas no âmbito do projecto e sublinhou a necessidade de uma maior reorientação estratégica para maximizar os benefícios para turistas e investidores.