Três anos, os trabalhadores voltaram a sair à rua nesta segunda-feira em desfiles de carros alegóricos para assinalar o dia 1 de Maio, lamentando a actual situação da classe operária em Moçambique.
Segundo o sindicato dos trabalhadores moçambicanos, os novos salários aprovados por oito sectores de actividade não satisfazem a classe laboral.
Alexandre Munguambe, secretário geral da Organização dos trabalhadores de Moçambique (OTM) demonstrou, hoje 1° de Maio, dia do trabalhador, o descontentamento com os salários mínimos aprovados na semana passada pelo Conselho de ministros.
“Os salários não satisfazem aquilo que é o medidor da vida social das pessoas que é o cabaz que não satisfaz. Os trabalhadores não esperavam estes salários que foram aprovados agora. Esperavam melhores salários ainda”, denunciou Munguambe, citado pela RFI.
Para o secretário geral da OTM, a excessiva carga horária, más condições de trabalho acrescem à lista de preocupações.
Enquanto isso, a Associação moçambicana das pessoas com deficiência através do seu presidente, Cantol Pondja, queixou-se da exclusão no mercado de trabalho e da falta de oportunidades.
“Há muitas pessoas que foram formadas profissionalmente, há muitas pessoas que têm capacidade e habilidade, mas existe discriminação no seio das instituições tanto publica, tanto privada que não estão a criar condições para que a pessoa com deficiência possa beneficiar de igual oportunidade”, revelou Cantol Pondja.
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