PR quer que actuação da polícia seja transparente e sensível às necessidades do povo

PR quer que actuação da polícia seja transparente e sensível às necessidades do povo

O Presidente da República, Daniel Chapo, apelou que os agentes da PRM evitem actos que colocam em causa a boa imagem da corporação e do Estado moçambicano.

Chapo disse ainda que a actuação da Polícia deve ser, isenta, transparente e sensível às necessidades do povo.

Daniel Chapo falava hoje, em Maputo, durante a cerimónia de graduação dos cursos de Licenciatura e Mestrado em Ciências Policiais.

Na ocasião, o Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS) sublinhou que o país ainda enfrenta muitos desafios ligados à criminalidade, e a aplicação da ciência e da tecnologia é fundamental para “permitir a previsão e controlo de fenómenos criminais”.

Chapo disse ainda que a actividade policial ocorre na comunidade e, por isso, os membros da Polícia devem evitar actos que ponham em causa a boa imagem da corporação.

“Neste contexto, são inadmissíveis na nossa corporação, práticas nocivas como a corrupção, a extorsão, o clientelismo, o nepotismo, a indisciplina, a falta de aprumo, a falta de respeito ao cidadão, entre outras práticas que descredibilizar, em última instância, o nosso Estado Moçambicano, afinal vocês representam a autoridade deste Estado”, disse citado numa publicação do “ O País”.

Daniel Chapo acrescentou que os novos membros da PRM são incorporados num momento desafiador para o país, caracterizado pela “criminalidade organizada e transnacional, das manifestações ilegais, violentas e criminosas, da desordem pública, da falta de respeito pelos agentes da lei e ordem, incluindo os agentes municipais, da sabotagem a economia e o país”, por isso a corporação deverá estar preparada.

Chapo pediu atenção também ao incitamento a violência contra a pessoa humana, através do uso das plataformas digitais, sublinhando que: “Nenhum moçambicano pode ser impedido de circular livremente e de transportar os seus bens, para onde quer que seja”.

O Chefe de Estado desafiou aos gestores da Acipol a dar particular atenção as componentes da educação cívica e patriótica da juventude, sobretudo aos Direitos Humanos, Direito Internacional Humanitário, Terrorismo, crime organizado, mediação de conflito e meio ambiente.

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.