O vice-comandante geral da Polícia de Moçambique (PRM), Aquilasse Manda, admitiu esta quarta-feira (12), que a polícia pode ter cometido alguns excessos durante as manifestações contestando os resultados eleitorais. O oficial promete rever o que está mal no seio da corporação.
Foi após tomar posse e numa altura em que as organizações da sociedade estimam que 600 pessoas podem ter sido mortas pela polícia durante as manifestações contra os resultados das eleições gerais de 09 de Outubro de 2024, que o vice-comandante geral da corporação, Aquilasse Manda, admitiu possíveis excessos.
“Quando a ordem pública está em causa, quando a ordem pública está alterada a sua reposição nalgum momento tem criado problemas e nós acreditamos que, de facto, podem ter havido excessos mas é uma das situações que nós vamos corrigir”, garantiu Manda, citado pela RFI.
Na ocasião, o Presidente da República, Daniel Chapo, manifestou preocupação com algumas situações que ameaçam a paz dos moçambicanos, como “os ataques armados de terroristas em partes da província nortenha de Cabo Delgado – embora hoje de baixa intensidade – aliado ao recrutamento de crianças rapazes e raparigas para as fileiras dos terroristas”.
Entretanto, o chefe de Estado moçambicano quer da polícia acções enérgicas contra a desordem pública decorrentes da não aceitação dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro do ano passado.
(Foto DR)
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