PODEMOS exige explicações da PGR sobre atentado contra Venâncio Mondlane

PODEMOS exige explicações da PGR sobre atentado contra Venâncio Mondlane

O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), através de Hélder Mendonça, por sinal membro do Conselho Político da agora segunda maior formação política no País, desafia a Procuradoria – Geral da República (PGR) a trazer explicações sobre o atentado contra Venâncio Mondlane ocorrido esta quarta-feira, na cidade de Maputo.

Segundo uma publicação do jornal Evidências, a Polícia da República de Moçambique (PRM), através da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), disparou contra a caravana de Venâncio Mondlane, tendo alvejado mortalmente duas crianças e ferido 16 pessoas.

Neste momento, segundo o seu gabinete de apoio, Mondlane encontra-se em parte incerta e o seu estado clínico é desconhecido.

Para Hélder Mendonça, membro do Conselho Político do PODEMOS, “é inadmissível o que aconteceu porque se trata de um cidadão que tem um movimento com a política em Moçambique”, daí que defende que a PGR deve trazer uma explicação clara sobre o atentado.

“Não tenho informações concretas. Também soube através dos media, a ser verdade o Governo deve fazer um esforço massivo para identificar os atores materiais acima de tudo porque só assim podemos chegar aos autores morais. É preciso, se houve um ataque para qualquer cidadão moçambicano principalmente um cidadão que tem um movimento com a política moçambicana, uma investigação, não é admissível que este cidadão sofra um atentado em meio a praça pública como se pressupõe que tenha acontecido. Acho que a PGR deve trazer uma explicação clara sobre este possível atentado”, defendeu Hélder Mendonça.

Relativamente ao Compromisso Político para um Diálogo Nacional e Inclusivo, o membro do Conselho Político do segundo partido mais representado na Assembleia da República destacou as iniciativas pioneiras. Contudo, destacou que neste momento o mais importante é o que se pretende alcançar e, sobretudo, o compromisso estabelecido e aceite pelo Estado.

 

(Foto DR)

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