O PODEMOS, segunda maior força partidária do pais, denunciou, este sábado, o assassinato de 106 membros e simpatizantes supostamente pela Forças de Defesa e Segurança (FDS), desde o início das manifestações pós-eleitorais.
A maioria dos casos foram registados província de Zambézia, no centro do país, onde pelo menos 100 pessoas morreram a tiro e outras 15 ficaram feridas, segundo fez saber o Partido.
O partido diz que as vítimas são escolhidas de forma selectiva, com destaque para os que lideraram vários movimentos, durante as manifestações pós-eleitorais.
“As pessoas que estão sendo executadas são devidamente selecionadas e executadas a tiros, sendo que algumas delas são encontradas durante as suas actividades de trabalho”, revelou o Secretário-geral do PODEMOS, Sebastião Mussanhane, em conferência de imprensa, em Maputo.
O também chefe da bancada parlamentar do PODEMOS denuncia ainda actos de perseguição dos seus membros na província de Cabo Delgado.
Disse que pessoas não identificadas estão a desencadear uma acção de recolha de dados dos seus membros para, segundo disse, fins inconfessáveis.
Nesse sentido, o partido exige a responsabilização dos actores dos crimes, tendo em vista garantir um ambiente de tranquilidade não só para os seus membros, assim como para todos os moçambicanos.
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