No território francês de Mayotte, a passagem do ciclone Chido já fez, pelo menos, 14 mortos, e centenas de vítimas – que podem chegar aos milhares, dizem as autoridades locais. O Papa Francisco referiu-as este domingo nas orações. Foi no final de uma visita inédita à ilha francesa da Córsega, onde Francisco celebrou missa para 15.000 pessoas.
“Rezemos pelas vítimas do ciclone que atingiu o arquipélago de Mayotte nas últimas horas. Apoio aqueles que foram afectados por esta tragédia”, disse o Papa durante a oração do Angelus na catedral de Ajaccio.
“Quero expressar meus sentimentos aos nossos compatriotas em Mayotte que enfrentaram, nas últimas horas, algo terrível, e que, para alguns, perderam tudo, inclusive a vida”, declarou o presidente francês Emmanuel Macron durante uma breve conversa com o Papa Francisco na Córsega.
Pelo menos 14 pessoas morreram em Mayotte, arquipélago francês do oceano Índico, devido à passagem do ciclone tropical Chido, que devastou no sábado parte destas ilhas situadas no sudeste do continente africano, que tem uma população de pouco mais de 300 000 habitantes e se situa a cerca de 800 km de Moçambique.
O fenómeno que entrou para a parte continental de Moçambique, no nível 4, a partir dos distritos de Memba, na província de Nampula e Mecúfi, em Cabo Delgado, também afectou a província do Niassa, mas em menor escala.
“E a estimativa de toda a população que sofreu ou sentiu o impacto, estamos a falar de mais de 860 mil pessoas. Mas podemos ter entre 200 e 250 mil pessoas a precisar de uma assistência” disse Agostinho Vilanculos, da Direcção Nacional de Gestão dos Recursos Hidráulicos.
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