Depois do fecho do processo de votação e consequente início da contagem de votos, os primeiros números apontavam para uma disputa considerada renhida entre o candidato presidencial da Frelimo, Daniel Chapo, e do PODEMOS, Venâncio Mondlane.
Segundo uma publicação do media Fax, em muitos postos de votação, com destaque para províncias de Nampula, Zambézia, Cabo Delgado, Sofala, e cidade de Maputo, notava-se, em nalgumas mesas, vantagem ligeiríssima para Venâncio Mondlane e noutras para Daniel Chapo.
“Mesmo em Niassa, Tete e Inhambane, pelo menos ao nível das zonas de cimento, o candidato presidencial do PODEMOS mostrava alguma pujança de disputar com o candidato da Frelimo, apesar de vantagem considerável deste último”, refere a mesma publicação.
Esta realidade, tal como se pode ver dos números da contagem parcial dos resultados, colocam o candidato presidencial da Renamo, Ossufo Momade, em risco de perder, por culpa própria e do seu partido, o estatuto de líder da oposição. É que a tendência de competição mantinha-se quando o assunto fosse analisar a performance do voto para os partidos PODEMOS e Frelimo.
A Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique apresentavam-se, nos centros urbanos, muito abaixo da disputa entre a Frelimo e o PODEMOS. Casos em que Chapo e Venâncio disputavam 600 votos, com cerca de 300 para cada, poderia ver-se Ossufo Momade com 10 e Lutero também com somente 10 votos. Portanto, Lutero e Ossufo deverão disputar o terceiro e quarto postos de candidato presidencial mais votado, lógica que se acredita que, com ligeiras diferenças, não poderá fugir muito em áreas fora da cidade.
(Foto DR)
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