Os possíveis sucessores de Filipe Nyusi nos destinos de Moçambique

Os possíveis sucessores de Filipe Nyusi nos destinos de Moçambique

O Presidente da República e da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Filipe Jacinto Nyusi está a determinar os destinos do país desde 2014, quando ocupou o cargo mais alto da nação e no seguiment de uma reeleição envolta a rumores de fraude, em 2019.

Este segundo mandato já vai a meio e já só faltam pouco mais de dois anos para as próximas eleições presidências. Dado que, de acordo com a Constituição da República de Moçambique, um Chefe de Estado não pode concorrer a um terceiro mandato presidencial depois de dois mandatos consecutivos, nos bastidores do partido já se começam a cogitar nomes de possíveis sucessores de Filipe Jacinto Nyusi.

Despois de ser ter noticiado que os generais da Frelimo, o maior partido do país, estão a trabalhar para que seja respeitada a Constituição da República evitando um terceiro mandato, agora chegam quatro nomes “com potencial” para ocupar a Ponta Vermelha.

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Trata-se de quatro homens e uma mulher, e todos já ocuparam cargos ministeriais (dois chegaram a Primeiro Ministro e outro a Ministro do Interior), excepto aquele que parece ser o menos preparado para estas questões de governação política, dado que sua pessoa parece nunca ter estado activamente nos meandros da política, senão quando propôs-se desvincular das Frelimo para concorrer como independente às últimas eleições autárquicas de 10 de Outubro de 2018, pela Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique – AJUDEM.

Na altura, em uma entrevista a um canal televisivo nacional, Graça Machel, viúva de Samora Moisés Machel, disse que a Frelimo tinha regras e tratamentos específicos para quem se desvinculasse do partido naqueles moldes e que o visado deveria lidar com as consequências dos seus actos.

De acordo com um portal nacional, Luísa Diogo (ex-Ministra do Plano e Finanças e simultaneamente ex-Primeira Ministra, nos Governos de Joaquim Alberto Chissano e Armando Guebuza); Aires Bonifácio Ali (ex-Ministro da Educação e Cultura e ex-Primeiro Ministro, de Armando Guebuza na sua primeira legislatura), Jaime Basílio Monteiro (ex-Ministro do Interior); e Samora Machel Júnior são, até agora, as possíveis propostas que a Frelimo poderá avançar para a sucessão de Filipe Nyusi.

Avança o portal que alguns desses nomes já têm estruturas para mobilização de apoio interno. Há também uma voz que avança um cunho para apoio tribalista: “agora é a vez do centro”.

A eleição do candidato para as presidências de 2024 deverá acontecer em 2023.

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