Hoje o mundo assinala o Dia Mundial de Combate a Sida. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, (ONU), até 2020, estima-se que 38 milhões de pessoas viviam com HIV em todo o mundo. E 2,78 milhões de soropositivos são crianças e adolescentes de até 19 anos.

O secretario geral da ONU, António Guterres afirmou que ainda é possível acabar com a doença até 2030.  Guterres que é citado pela agência de informação ONU News, defende a promoção de acções intensas e solidariedade para atingir-se este propósito. O líder número um da ONU quer acções conjuntas contra a doença e que seja igualmente criada resiliência a futuras doenças.

Segundo ele, esse tipo de atuação deve envolver a liderança das comunidades para impulsionar a mudança, combatendo o estigma e eliminando leis, políticas e práticas discriminatórias e punitivas.

Outros dados partilhados pela ONU indicam que a cada minuto uma morte ocorre por causa da doença e que não há tempo a perder.

Menores de 15 anos representam 5% de todas as pessoas soropositivas, um décimo de novas infecções e 15% das mortes relacionadas à Sida em todo o mundo.

Mais de 160 mil crianças foram infetadas no ano passado, um total que está mais de oito vezes acima do limite de 20 mil novas infecções que eram esperadas para essa faixa etária. A ONU lembra que com a pandemia, vários países sofreram interrupções em serviços de prevenção, testes e tratamento.

De acordo com a fonte noticiosa que temos estado a citar, o acesso limitado à saúde materno-infantil e cuidados de acompanhamento foram afetados e falharam estoques de insumos essenciais.

No mesmo ano houve cerca de 310 mil crianças e adolescentes infetados pelo vírus. Pelo menos 120 mil menores morreram de causas relacionadas à doença causada pelo HIV.