Moçambique está a caminhar de forma célere para o alcance da sua auto-suficiência na produção de frango, mercê de novos investimentos que estão a ser realizados no sector.
Dados do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MASA), apontam que como resultado da injecção de recursos financeiros de investidores assiste-se, igualmente, a um aumento dos níveis de produtividade de ovos de incubação e pintos, num contexto em que o Governo cortou as quotas de importação de frango.
Ontem, no distrito de Namaacha, província de Maputo, o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MASA), Celso Correia, inaugurou um centro de produção de frangos de corte, na localidade de Mafavuka, num investimento de cerca de 640 milhões de meticais da empresa Higest.
A infra-estrutura compreende a implantação de mais dez pavilhões nos próximos anos, cada um com capacidade para alojar 56 mil pintos por ciclo, o que permitirá uma produção anual de seis mil toneladas de frango no conjunto dos 12 pavilhões.
Implantado num terreno de 79 hectares, o projecto vai criar 50 postos de trabalho directos, sendo os beneficiários na sua maioria naturais ou residentes na localidade de Mafavuca.
Na ocasião, o ministro Celso Correia disse que a inauguração do empreendimento ocorre num momento em que também se assinala o registo do crescimento do volume de produção avícola em 16,5% durante o primeiro semestre quando comparado ao período homólogo.
Segundo ele, assumindo o histórico de produção, prevê-se que a produção de frango registe um crescimento acima de 20% durante este ano.
“Teremos um grande ano na produção de frango que deverá representar a estabilidade do abastecimento do mercado, em particular na época festiva que se avizinha”, afirmou.
Por seu turno, o representante da empresa Higest, Mario Couto, disse que o investimento de cerca de 640 milhões de meticais foi financiado na sua totalidade pela banca comercial nacional.
O gestor afirmou ainda que “o investimento mostra, mais uma vez, o compromisso e confiança da empresa no mercado moçambicano, empregando neste momento cinco mil pessoas”.