O ministro do Interior, Paulo Chachine, nomeou esta quarta-feira (19), novos directores do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e chefes a nível central e provincial, a quem incumbiu a missão de imprimir um maior dinamismo na prevenção, combate e investigação do crime organizado e transnacional, sobretudo os crimes de rapto que estão a cristalizar cada vez mais o sentimento de insegurança e impunidade em Moçambique.
“O crime de rapto tem vindo a desafiar a vossa capacidade de investigação e, nos últimos tempos, constitui uma grande preocupação para todos devido às suas consequências, particularmente nas famílias e na economia do País”, disse Chachine durante o evento.
O governante, citado pela AIM, disse igualmente ser urgente a adopção de medidas mais vigorosas na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo e crimes conexos, através da aplicação escrupulosa das técnicas especiais de investigação e outros mecanismos modernos de luta contra o crime organizado e transnacional.
Neste contexto, o ministro exigiu ao SERNIC uma actuação robusta e inteligente, por forma a fazer face à multiplicidade de actores e dos modus operandi, associado ao uso ilícito das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e das tecnologias financeiras para a prática de crimes e a constante maleabilidade das redes e sindicatos de crime organizado.
“Estes desafios também devem ser superados com um SERNIC comprometido e audaz, que coloca em primeiro lugar os interesses de uma organização assente na disciplina e isenta de corrupção e actos conexos e, capaz de impulsionar as mudanças que ansiamos”, afirmou.
Chachine lembrou ao SERNIC, a necessidade de acelerar a apresentação do Projecto de Criação da Unidade de Prevenção e Combate do Crime Organizado e Transnacional, actividade que faz parte dos primeiros 100 dias de governação.
(Foto DR)
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