O Comité Representativo dos Refugiados e Requerentes de Asilo no Campo de Refugiados de Maratane, na província de Nampula, denunciou que o campo está a perder a maior parte dos seus residentes, que abandonaram o local devido à escassez de alimentação.
Segundo uma mensagem apresentada pelos refugiados ao governador de Nampula, Eduardo Abdala, durante as celebrações do Dia Mundial da Água, cujas cerimónias ocorreram no próprio campo de refugiados de Maratane, para cada família refugiada residente no centro, é fornecido, por exemplo, dois quilogramas e meio de arroz, o que não é suficiente para garantir a alimentação.
“Por ocasião da visita do Excelentíssimo Senhor Governador ao Campo de Maratane, dizemos muito obrigado ao Governador e ao Governo de Moçambique por nos acolherem no campo de Maratane. A maioria dos refugiados do campo está a fugir para países vizinhos devido à má alimentação. Cada um recebe 2,5 quilogramas de arroz por mês”, lamentou o representante do Comité Representativo dos Refugiados, que apresentou a mensagem ao Governador de Nampula.
Segundo uma publicação do jornal Rigor, além da alimentação, descrita como o principal motivo do despovoamento do Campo de Marratane, o Comité Representativo dos Refugiados e Requerentes de Asilo em Moçambique lamenta a falta de actividades de reintegração e naturalização dos refugiados.
(Foto DR)
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