A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, colocou sob sua custódia 14 indivíduos suspeitos de integrarem grupos de desordeiros que, na última quinta-feira (06), vandalizaram escolas, molestaram alunos e saquearem bens em estabelecimentos comerciais em alguns pontos da província.
Falando a jornalistas nesta sexta-feira (07), a porta-voz da PRM em Nampula, Rosa Chaúque, disse que, nessas operações, não houve o registo de fatalidades e que entre os 14 detidos estão integrantes de quadrilhas de malfeitores que criaram distúrbios no distrito de Namialo e em algumas escolas primárias e secundárias na periferia da cidade de Nampula.
Segundo uma publicação da AIM, na última quinta-feira, o pânico instalou-se, com destaque na escola primária e secundária de Maparra e nas escolas primárias de Marrere e de Mutomote, esta última referida como aquela que alberga maior número de alunos a nível do País, cerca de 20 mil.
“Foram detidos um total de14 indivíduos, sete estão aqui, dos quais cinco no distrito de Meconta e outros dois na cidade de Nampula, que fazem parte do grupo que esteve na escola primária de Maparra, onde arrancaram bens das crianças, e a PRM continua a fazer patrulhas nesse local”, informou a porta-voz.
Chaúque fez a cronologia dos factos da quinta-feira passada. “Tivemos alguns focos de perturbação da ordem, nos distritos de Nampula e Meconta, neste último no posto administrativo de Namialo. Estes actos foram protagonizados por um número indeterminado de indivíduos que montaram barricadas nas vias públicas e obstruíram a livre circulação de pessoas e seus bens”, anotou.
De acordo com a oficial da Polícia, agentes da corporação fizeram-se a esses locais e conseguiram repor a ordem pública e, na sequência, foram detidos sete indivíduos.
“Estes indivíduos foram detidos porque, aproveitando-se da manifestação, vandalizou e saqueou bens em estabelecimentos comerciais, alguns dos quais já recuperados e a PRM apreendeu 23 saquetas contendo uma droga denominada crista”, disse.
Os detidos refutam as acusações da PRM e alegam que foram detidos sem razão aparente. Contudo, a porta-voz desvalorizou estas afirmações dos detidos, pois entende tratar-se apenas de uma manobra de evasão das suas responsabilidades.
(Foto DR)
Deixe uma resposta