A selecção moçambicana de futebol poderá receber o Uganda, para a quinta jornada do Grupo “G” de Qualificação para o Mundial-2026, no estrangeiro, caso não haja uma intervenção urgente no relvado do Estádio Nacional do Zimpeto (ENZ), nos próximos dias.
Segundo o presidente da Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Feizal Sidat, que falava neste sábado (08), em conferência de imprensa do balanço das actividades de 2024, neste momento, a situação do relvado do ENZ é crítica, pelo que se Moçambique – Uganda fosse nos próximos dias, sem dúvidas que a partida seria fora do território nacional.
“Estive no Estádio Nacional do Zimpeto e confesso que o relvado está mau e caso não se faça nada urgente nos próximos dias, o piso será novamente reprovado”, afiançou o dirigente.
Citado pelo jornal Desafio, Feizal Sidat anunciou a vinda, dentro de duas semanas, de uma equipa de inspecção da Confederação Africana de Futebol (CAF) para avaliar o relvado de um estádio interdito desde 11 de Dezembro.
“É preciso uma intervenção urgente e são valores avultados. O Estádio do Zimpeto é património do Estado, que esperamos que cuide bem dele. Atenção, o único problema do ENZ e que originou a sua interdição pela CAF é o relvado. Não estão em causa os torniquetes ou iluminação como amplamente se falou por aí”, clarificou Sidat.
Moçambique e Uganda têm encontro marcado para 17 de Março, num lugar por anunciar depois da interdição do ENZ em Dezembro.
Ainda no âmbito das infra-estruturas, Sidat apelou ao próximo Governo a dar continuidade ao projecto de construção de estádios pelo país que, além do “Zimpeto”, previa mais dois, um no Centro e outro no Norte.
“Esperamos que no programa quinquenal do próximo Governo se incluam os projectos de um estádio no Centro e outro no Norte, ambos com capacidade para 20 mil pessoas. São projectos que foram desenhados ainda no Executivo do presidente Guebuza e que depois não foram continuados. Somos de opinião que esses estádios seriam uma mais-valia para o nosso futebol”, defendeu.
(Foto DR)
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