A Monta-Engil, empresa portuguesa que opera no ramo da construção civil, pretende triplicar o seu volume de negócio para acima de 3.500 milhões de euros anuais até 2026, segundo o plano estratégico da empresa.
Para o alcance desta meta, a empresa conta com forte “contributo equilibrado” da Europa, África, América, e não só.
O documento da empresa refere que será igualmente relevante a “implementação do novo modelo de gestão do grupo que promoverá maior eficiência, assim como oaprofundamento da cooperação” entre a Mota-Engil e o novo acionista, a China Communications Construction Company, detentora de 32,4%.
O grupo definiu como prioridade um crescimento mais expressivo dos segmentos de ambiente, concessões e serviços industriais de engenharia, o que permitirá que em 2026 o negócio não construção contribua com 55% para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, (EBITDA) e a engenharia e construção reduza o seu contributo para 45%.
“O reforço do segmento dos Serviços Industriais de Engenharia, considerado um dos maiores impulsionadores de crescimento do grupo nos próximos anos, será suportado no sólido pipeline e na ampla experiência em África”, sendo o objectivo proposto para 2026, o de alcançar 425 milhões de euros de faturação neste segmento (129 milhões em 2020) e margens EBITDA de 33%.
A Mota-Engil propõe-se a aumentar a “dimensão média dos mercados com contributo equilibrado das regiões Europa, África e América Latina”, a elevar a margem EBITDA consolidada para 18%, com melhoria da sua conversão em ‘cash’, e melhorar a rentabilidade de modo a alcançar uma margem líquida de 3% no resultado líquido do grupo.
Sabe-se que a Mota-Engil fechou 2020 com um volume de negócios de 2.429 milhões de euros, o que representou uma queda de 17% face ao ano anterior. Já no primeiro semestre, a empresa faturou 1.138 milhões de euros.