Moçambique revalidou na noite de sábado o título de campeão de boxe da Zona IV (África Austral), mantendo a hegemonia regional em mais uma prova realizada na cidade de Maputo.
Segundo uma publicação do jornal Desafio, o País subiu ao olimpo com um total de 14 medalhas, sendo oito de ouro, três de prata e outras três de bronze, suplantando a concorrência do Botsuana, que desta vez se apresentou com uma delegação reduzida.
Os tswanas terminaram em segundo lugar, enquanto Lesotho ocupou o último posto do pódio.
As Seychelles ocuparam a quarta posição, enquanto o Eswatini terminou em quinto e último lugar.
Aliás, nesta prova, que decorreu de 26 de Fevereiro a 01 de Março, no Pavilhão do Estrela Vermelha, também conhecido por catedral do boxe moçambicano, estiveram apenas cinco países.
Por várias razões, houve muitas ausências de países que habitualmente fazem parte desta competição, sendo de destacar a África do Sul, um forte candidato ao título, a Zâmbia, que foi segundo na última edição, que também decorreu em Maputo, e Angola.
Países da região, mas que têm participado com alguma intermitência, também não estiveram na cimeira de Maputo. São os casos do Maláui, Zimbabué, das Comores e da Namíbia.
Com o título de sábado, já lá vão três para Moçambique nas últimas quatro edições, nomeadamente em 2018, 2022 e agora em 2025.
A hegemonia regional do País tem vindo a ser cada vez mais notória, numa altura em que a nível continental Moçambique tem sido levado muito em conta, sobretudo pelas recentes performances internacionais de pugilistas como Alcinda dos Santos, Rady Gramane, Tiago Muxanga e Solomone Júlio, estes três últimos ausentes do “Regional” de Maputo.
(Foto DR)
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