Moçambique encerra formalmente hoje o mandato histórico de membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão para o qual foi eleito, por unanimidade, a 9 de Junho de 2022.
O país começou o mandato de dois anos a 1 de Janeiro de 2023, juntamente com Equador, Japão, Malta e Suíça.
Citada pelo Notícias, Verónica Macamo, ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, considera que os moçambicanos que integraram esta missão entregaram-se para que a mesma fosse bem-sucedida.
Explicou que várias equipas indicadas para a missão de Moçambique em Nova Iorque, sede das Nações Unidas, formaram uma e única a bem do trabalho que lhe foi incumbido.
“Não é missão fácil, porque todos os dias se discutem questões de paz e segurança em todo o mundo e, como é sabido, nos últimos tempos, infelizmente, há muitas questões sensíveis e delicadas”, referiu citada na publicação.
Macamo disse ainda que esta missão foi boa até porque há um reconhecimento do próprio secretário-geral, António Guterres, de que Moçambique trouxe outros paradigmas e outras formas de resolver conflitos.
Disse que Moçambique defende que, em vez de produzir resoluções de condenação deste ou daquele país, é necessário chamar as partes desavindas ao diálogo.
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