Moçambique detectou o primeiro caso de ‘Mola Hidatiforme’, uma doença que afecta o útero de mulheres e leva a sua dilatação anormal, vômitos, sangramento vaginal ou morte fetal.
De acordo com a “Carta de Moçambique” o caso foi diagnosticado em uma adolescente de 17 anos de idade, no distrito do Lago, na província do Niassa. A paciente apresentava sinais de gravidez. Ela deu entrada na unidade sanitária com hemorragia vaginal, depois de ter tido vários desmaios.
Devido à complexidade da doença e à necessidade de cuidados especiais, a jovem foi transferida para o Bloco Operatório da Base Naval, onde foi submetida a uma cirurgia e, neste momento, goza de boa saúde, escreve o portal.
No entanto, o cirurgião Domingos Abibo, disse que ela não estava grávida, mesmo com sinais físicos que levassem a uma suspeita “certeira” de formação de uma vida. O especialista explicou que se desenvolveu uma anomalia denominada “Mola Hidatiforme”, que fica no útero como se de uma gravidez se tratasse.
Disse o cirurgião, que a situação era anormal, tendo havido proliferação exagerada da placenta, atraso menstrual e exacerbação de todas as manifestações comuns a uma gestão.
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