Moçambique destaca investimento do BAD avaliado em 3,5 MM$ ao longo das quatro décadas

Moçambique destaca investimento do BAD avaliado em 3,5 MM$ ao longo das quatro décadas

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) investiu, nos últimos 47 anos, cerca de 3,5 mil milhões de dólares em Moçambique para financiar 115 projectos nas áreas de agricultura, transportes, energia, água, saneamento e iniciativas de pequenas e médias empresas, anunciou ontem, segunda-feira (23), o primeiro-ministro, Adriano Maleiane.

Falando durante as celebrações alusivas ao 60.º aniversário da criação do BAD, o governante destacou que parte deste montante contribuiu para a melhoria das condições de vida da população moçambicana, modernização do corredor de Nacala, melhorar a logística e conectividade a nível interno, bem como fortalecer a posição competitiva do país.

“O Banco Africano de Desenvolvimento tem estado alinhado às prioridades do nosso Governo como atestam os investimentos estratégicos em infra-estruturas tais como energia, água saneamento, estradas, pontes, modernização da agricultura no âmbito do desenvolvimento da cadeia de valor agrícola”, disse Maleiane, numa publicação da AIM.

Por isso, o Executivo moçambicano enaltece o BAD pelo apoio concedido, particularmente para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, incluindo ciclones Idai, Kenneth, pandemia da Covid 19, reconstrução dos distritos afectados pelos ataques terroristas na província de Cabo Delgado, entre outros.

Já o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, informou que o BAD foi criado pelos governos africanos para servir a África.

“Não é um banco alheio, é um instrumento dos governos, a visão do Banco a 60 anos continua sendo a mesma que é eliminar a pobreza, promover o bem-estar, desenvolvimento económico e integração regional é o que estamos a fazer “, disse Magala.

O ministro entende que neste momento o BAD devia reorientar a sua forma de assistir o país, agindo como um banco que promove soluções para problemas estruturais, nomeadamente, criação de emprego para jovens, mulheres, gestão das dívidas, segurança regional, mudanças climáticas, digitalização económica, entre outros.

 

(Foto DR)

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