O mercado moçambicano poderá contar com gás de cozinha produzido pela multinacional Sasol a partir de 2024, de acordo com um comunicado da instituição.
A empresa espera que a sua produção venha responder a cerca de 75% da demanda nacional, o que poderá fazer dela a principal fornecedora do combustível em Moçambique.
Além disso, a empresa, que explora o gás de Temane (Inhassoro) e Pande (Govuro), na província de Inhambane, sul de Moçambique, vai produzir o gás para alimentar a Central Térmica de Temane e o petróleo leve para exportação.
Estes três projectos fazem parte do Acordo de Partilha de Produção (PSA, sigla em inglês), assinado em 2020 entre o Governo moçambicano e a petroquímica para produção de 23 PJ/a de gás natural destinados à geração de energia eléctrica (na Central Térmica de Temane), de 30.000 toneladas de gás de cozinha e a produção diária de 4.000 barris de petróleo leve para exportação.
Os projectos estão avaliados em 760 milhões de dólares. A primeira pedra para a construção da fábrica será lançada no próximo dia 28 de Março, pelo Presidente da República.