O Governo moçambicano, através do Conselho de Ministros aprovou nesta terça-feira, a Estratégia de Combate ao Financiamento ao Terrorismo 2024-2029, um instrumento que vai facilitar a implementação das recomendações da avaliação nacional dos riscos de financiamento desta actividade.

Trata-se de uma estratégia que além de servir de base de referência para os intervenientes dos sectores público-privado, incluindo actores da sociedade civil a Estratégia também vai tornar eficazes as acções de coordenação nacional e cooperação internacional.

Falando após o término da 44ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz daquele órgão, Filimão Suaze, afirmou que a “estratégia visa ainda promover uma visão comum sobre os principais objectivos nos sectores identificados como de alto risco ao terrorismo”.

Suaze, que também é vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, citou como exemplo os sectores dos recursos minerais, finanças, incluindo organizações de sociedade civil que exercem alguma actividade relacionada aos recursos minerais e financeira.

Na mesma sessão, o Conselho de Ministros criou o Comité Executivo de coordenação de Políticas de prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.

A missão do Comité, segundo Suaze, é de acompanhar e coordenar a identificação, avaliação e resposta os riscos de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa a que Moçambique está exposto.