O Millennium bim abriu o seu acervo de arte para expor as suas obras a fim de homenagear os artistas plásticos moçambicanos.
Designada: “Entre Cores e Formas: Pluralidade de Vozes”, a exposição é composta por 14 obras de arte expostas desde quinta-feira (17), no Centro Cultural Franco-Moçambicano, que através dela, o Millennium bim pretende também valorizar e estimular a capacidade criativa dos artistas moçambicanos.
“Esta decisão de partilhar com a comunidade as obras que temos, visa, naturalmente, valorizar os artistas, que procuram todos os dias, pôr em prática as suas ideias, que partilham, verdadeiramente, com a sociedade”, afirmou o presidente do Conselho de Administração do Millennium bim, Moisés Jorge.
Segundo Moisés Jorge, as obras em exposição são na sua maioria de artistas plásticos já falecidos, acrescentando que esta iniciativa visa, igualmente, homenagear Mário Machungo, que presidiu o Millennium bim, durante mais de 19 anos, desde a sua fundação em Novembro de 1995.
“Isso também representa uma homenagem que fazemos ao Doutor Mário Machungo, que foi impulsionador desta aquisição destas obras, mas também ao engenheiro Fonseca. Foram dois homens, que, ao longo desses anos todos, não investiram, mas também fizeram questão que, em algum momento, pudéssemos partilhar estas obras com a sociedade”, explicou o PCA.
A primeira edição de uma série de exposições do acervo de arte do Millennium bim, reúne parte da colectânea de obras que foram coleccionadas ao longo dos últimos anos, com destaque para as obras de Malangatana, Bertina Lopes, Estêvão Mucavele, Shikani, Naguib, e Eugénio de Lemos, entre outros.
Também estarão presentes criações de Jacob Estêvão, José Pádua, Victor Sousa e João Paulo, que representam uma rica diversidade de estilos e abordagens à arte moçambicana.
(Foto DR)
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