Microsoft: Explicação sobre o stress informático que parou o mundo na nuvem

Microsoft: Explicação sobre o stress informático que parou o mundo na nuvem

Esta sexta-feira o mundo quase não acordou, devido a uma falha registada nos terminais Windows 365 e aplicativos da gigante tecnológica Microsoft. Empresas como bancos, companhias aéreas, emissoras de rádio e televisão, e linhas de transporte reportaram stress informático.

Hoje é o grande tema a nível mundial, mas a verdade é que até então as explicações sobre a causa são pouco claras.

De forma simples, eis o que se passou: A interrupção em curso foi provocada por uma actualização de cibersegurança defeituosa com o software Falcon Sensor, da CrowdStrike. Já no final do dia de ontem (quinta-feira), a Microsoft comunicou a ocorrência de um problema que estava a afectar a capacidade de os utilizadores acederem aos serviços 365.

A CrowdStrike trata da segurança de muitos PCs e serviços Windows em todo o mundo. A última vez que se registou uma interrupção da Internet generalizada foi em 2021, quando um serviço chamado Fastly foi abaixo.

O software Falcon Sensor, da CrowdSrike, foi concebido para proteger os sistemas contra ciberataques.

Na quinta-feira, a CrowdStrike alertou os utilizadores para um bug relacionado com o Falcon Sensor que estava a fazer com que os sistemas Windows bloqueassem com erros BSOD (Blue Screen Of Death/Ecrã Azul da Morte). Apesar de ter revertido a actualização com problemas, muitas máquinas continuam a ser afectadas.

O Ecrã Azul da Morte, ou BSOD, é um ecrã de erro crítico nos PCs com Windows que interrompe todas as operações e apresenta uma mensagem de erro. Isto ocorre quando o sistema se depara com um problema grave, levando frequentemente a um reinício inesperado e a uma potencial perda de dados.

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