A CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique mostrou-se contra a “propalada paralisação geral” que deve acontecer já nesta segunda-feira, 21 de Outubro.
Em conferência de imprensa ocorrido hoje, na cidade de Maputo, os membros da CTA, além de considerar mistura de assuntos políticos, repudiam este facto e apelam a todas empresas a não adesão.
“Por isso, a CTA, em nome dos seus membros, repudia e condena de forma veemente a propalada convocação de uma manifestação à escala nacional, caracterizada pela paralisação de todos os serviços e actividades económicas e sócio-profissionais, em alegado protesto contra presumíveis irregularidades registadas durante o processo eleitoral cuja validação e proclamação dos respectivos resultados ainda aguarda pronunciamento dos competentes”, disse o vice Presidente da CTA, Prakash Prehlad.
A CTA avisa que uma paralisação da actividade produtiva e empresarial à escala nacional, resultaria em enormes prejuízos económicos e sociais de que a classe trabalhadora e suas famílias seriam as principais vítimas, tendo em consideração as consequências sobre a carestia da vida, impacto sobre a actividade e tesouraria das unidades económicas e produtivas que limitariam a capacidade das entidades empregadoras do cumprimento das suas obrigações salariais para com os seus trabalhadores e a capacidade do mercado de satisfazer as necessidades essenciais dos cidadãos.
A CTA apela às forças de defesa e segurança para providenciarem a segurança necessária aos empreendimentos empresariais por todo o País, dado que estes costumam ser o alvo dos manifestantes.
A própria CTA está a fazer um trabalho de sensibilização para que os seus respectivos membros se foquem no trabalho, particularmente nesta altura do ano, na qual, a demanda por diversos produtos começa a crescer, aliada à necessidade de preparação da quadra festiva.
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