A insegurança alimentar em Moçambique poderá afectar mais de um milhão de pessoas devido a efeitos combinados, de natureza climática e acção humana, anunciou, hoje, o Conselho Coordenador do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN).
A maior parte das pessoas em risco de enfrentar fome sevara esta na província de Cabo Delgado. Esse grupo de pessoas perdeu as suas reservas alimentares devido a incursões terroristas.
A Secretária-Executiva do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional, Leonor Mondlane, disse que o sector está atento e a monitorar a situação.
“Felizmente não temos situação de fome. Recentemente, Moçambique saiu da lista de países susceptíveis a ter fome, mas cerca de 1.400,000 pessoas estão em risco de insegurança alimentar, das quias cerca de 900 mil em Cabo Delgado”, disse Leonor Mondlane, citada pela RM.
A monitoria que o SETSAN está a realizar pelo país já abrangeu seis províncias e vai permitir avaliar melhor a situação e dar a devida assistência aos afectados, segundo Mondlane.
“Estamos a trabalhar no sentido de criar condições humanas para que essas famílias possam sobreviver, porque a segurança alimentar abrange vários aspectos da vida”, disse, Mondlane no XI Conselho Coordenador do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional.
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