Um total de 865.595 hectares de culturas diversas foram afectados por “fenómenos climatéricos”, com destaques para a seca, inundações e pragas, que assolaram partes do país na presente campanha agrícola, deixando pouco mais de um milhão de produtores a precisarem de apoios de “curto e médio prazo”.
Os dados constam do balanço preliminar do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER), apresentado semana finda, no decurso de uma reunião intersectorial de balanço da época chuvosa e ciclónica 2023-24.
De acordo com o informe, a área afectada representa 18% do total semeada, onde o milho, que é uma das principais culturas da produção nacional, é apontada como sendo a mais prejudicada.
“As regiões Sul e Centro foram severamente afectados pela seca e dados preliminares indicam que os rendimentos das culturas, com destaque para o milho ficaram afectados” revela o balanço, citado pela Revista Terra.
De forma desagregada, o balanço indica que “a seca afectou cerca de 596.230 ha de culturas diversas, representando 12,3% da área total semeada” sendo as províncias de Tete, Manica, Sofala, Gaza e Maputo, as que tiveram mais incidência.
No que diz respeito às inundações, o balanço aponta para 43.822 hectares de culturas afectadas, o que corresponde a cerca de 1% da área total semeada, enquanto as pragas, com destaques para a lagarta do funil do milho, a lagarta enroladora do amendoim, o gafanhoto elegante e rato de campo, prejudicaram cerca de 5% da área total semeada.
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