O coordenador executivo do Gabinete de Reformas e Projectos Estruturantes, João Osvaldo Machatine, entende que a discussão sobre a problemática envolvendo o custo das portagens no País tem de ser feita de forma integrada, colocando na mesma linha de abordagem a questão relativa às tarifas cobradas e os reais rendimentos da população moçambicana.
Segundo o governante empossado, nesta segunda-feira, pelo Chefe de Estado, só uma discussão integrada e de forma simultânea é que vai oferecer, ao País, a melhor forma de discutir os caminhos, para que haja justeza na forma como o assunto deve ser encaminhado e resolvido.
“É preciso equilíbrio entre tarifas e renda dos cidadãos. Até podemos ter as portagens com preços justos que são, mas se as pessoas, se a população não tem a renda suficiente, aquele preço que julgamos adequado para a manutenção de estradas não condiz com a capacidade das populações. Portanto, não é só olhar as portagens de forma isolada, é preciso olhar toda a cadeia que concorre para o aumento de renda, que concorre para o bem-estar das populações, desde habitação, emprego, educação e saúde”, disse Machatine, numa publicação do jornal Savana, reiterando que “se olharmos as coisas de uma forma isolada, podemos estar a resolver um aspecto e prejudicar outro”.
Para Machatine, as manifestações em curso no País, desde Outubro de 2024, são uma demonstração desta realidade, ou seja, “as pessoas estão dotadas de conhecimento e competências para poder exigir e cobrar a quem governa”.
(Foto DR)
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