A Igreja Metodista Unida anunciou, a nomeação do Reverendo João Filimone Sambo como Bispo responsável pela supervisão episcopal de Moçambique, África do Sul, ESwatini e Madagáscar.
O anuncio foi feito através de um comunicado citado pelo “O País” e a decisão entrará em vigor a 1 de Abril de 2025 e marca a ascensão de Sambo como o quinto bispo nativo da Igreja em Moçambique.
O Bispo João Filimone Sambo traz consigo uma vasta experiência ministerial e académica, consolidada ao longo de décadas de serviço à Igreja, indica o comunicado da Igreja Metodista.
É natural do distrito de Panda, na província de Inhambane. Sambo destacou-se pelo percurso académico e pela resiliência perante adversidades como a guerra civil que marcou a sua juventude.
A formação do novo Bispo inclui um diploma em Mecânica Geral pelo Instituto Industrial do Maputo e uma licenciatura em Teologia pela Universidade de África, no Zimbabué. Sambo também é Mestre em Divindade, com especialização em Liderança de Igrejas e Comunidades, pela Candler School of Theology, nos Estados Unidos. Além disso, possui um certificado em Antigo Testamento pela Universidade Metodista de São Paulo, no Brasil.
O seu percurso na Igreja Metodista Unida inclui funções como professor e capelão no Seminário Teológico de Cambine, Coordenador Episcopal para Socorro e Emergências, Secretário Episcopal desde 2016 e Assistente Administrativo da Bispa Joaquina Nhanala desde 2022. Desde 2018, exerce também o papel de correspondente de comunicações para os países africanos de língua portuguesa.
O comunicado destaca ainda a relevância internacional da sua actuação, com participações em encontros da Igreja nos Estados Unidos, Nigéria, África do Sul e Madagáscar. A liderança de Sambo é vista como uma continuidade da visão pastoral de líderes históricos como o Bispo João Somane Machado, que foi um dos seus principais mentores.
A nomeação do Bispo João Filimone Sambo insere-se na estratégia da Igreja Metodista Unida de promover lideranças locais capazes de enfrentar os desafios sociais e espirituais contemporâneos. Esta nova etapa é encarada como uma oportunidade para reforçar a missão da Igreja nos quatro países sob a sua supervisão episcopal.
O comunicado destaca ainda o papel central do novo Bispo na consolidação das actividades da Igreja, tanto a nível comunitário como no fortalecimento dos laços entre as congregações da região.
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