Japão concede 4,9 milhões de meticais para construção de um centro de saúde na Zambézia

Japão concede 4,9 milhões de meticais para construção de um centro de saúde na Zambézia

O Governo do Japão comprometeu-se esta segunda-feira (24) a financiar um projecto para a construção de um Centro de Saúde na Ilha de Idugo, distrito de Quelimane, na província da Zambézia, centro de Moçambique.

Orçado em 78 900 dólares, equivalente a 4,9 milhões de meticais, o projecto tem como objectivo aumentar a capacidade de atendimento dos doentes em cerca de 60%, reduzir as longas filas de espera e a propagação de doenças contagiosas e potencialmente fatais, como o HIV, sífilis, disenteria, hipertensão entre outras.

Para o efeito, foi assinado um Memorando de Entendimento, entre a directora da Fundação Zalala, Ângela Hadjipateras, em nome do Governo moçambicano e o Embaixador do Japão em representação do Governo nipónico, Hamada Keiji.

Segundo uma publicação da AIM, a infra-estrutura surge no âmbito do Programa de Assistência para Projectos Comunitários e Segurança Humana (APC).

As obras de construção, que deverão arrancar em Julho do corrente ano, terão uma duração de um ano. A infra-estrutura vai beneficiar cerca de 12 mil habitantes da Ilha de Idugo, que terão acesso aprimorado a consultas médicas, uma sala de tratamento e atendimento interno ao paciente.

“O Governo do Japão decidiu financiar este projecto porque a Ilha de Idugo, devido a sua localização geográfica, é cercada por rios o que torna difícil o seu acesso nos casos em que a população necessite de assistência. Por outro lado, a ilha também tem um défice de infra-estruturas básicas, incluindo instalações médicas”, disse Hamada Keiji.

O diplomata referiu que o governo do seu país definiu a “Melhoria dos serviços de saúde”, como prioridade na sua política de cooperação para o desenvolvimento de Moçambique, e reconheceu a importância de prestar assistência de qualidade no sector da saúde na região.

Já a directora da Fundação Zalala disse que tomou a iniciativa de pedir apoio para a construção do centro de saúde naquela região porque o acesso aos serviços de saúde do centro só era possível através de barco.

 

(Foto DR)

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